segunda-feira, 17 de maio de 2010

So confused .

Já perdi as contas de quantas vezes escrevi as coisas para ti, e você não viu . Perdi as contas de quantas vezes quis ser notada, quis ganhar um abraço, quis um agrado qualquer de você, até um pequeno sorriso, um olhar, um aceno . E nada, nada ganhei nestes momentos meus de carência . Não sei porque ainda insisto nessa história maluca em que meu coração me colocou . Por mil vezes tentei te esquecer, fui dormir aos prantos pedindo à uma força maior pela ajuda, para colocar um outro alguém, qualquer um, em meu caminho, para tirar de mim essa tão grande parcela de ti . Mas nada, nada adianta . Não adiantam as preces, as orações, os pedidos, as tentativas . Tudo volta a ser em vão no dia seguinte, como papéis velhos jogados ao vento frio de uma manhã de outono .
O vento frio das manhãs . É, ele me lembra você . Tão suave e tão frio, capaz de queimar minha pele ou corar minhas bochechas, encantador e sem graça, tudo ao mesmo tempo . Você é meu veneno, meu castigo, meu inferno, meu paraíso . Você para mim é o tudo no nada, é a incerteza no meio das certezas, o errado correto, o início do fim, a saudade que não dói . Tão diferente, tão comum . Tão meu, e tão de ninguém ao mesmo tempo, você é a única pessoa que consegue me confundir assim, garoto .

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